«Monumento ao emigrante» de Dorita de Castel-Branco (1981)




https://blogcie.files.wordpress.com/2008/09/dorita-castelbranco.jpg, 19:20, 10-6-2019.


Biografia do artista e apresentação da obra

A escultura «Monumento ao Emigrante», que podemos apreciar em Lisboa, foi feita por Dorita de Castel-Branco, uma professora e escultora portuguesa nascida no dia 13 de setembro de 1936 em Lisboa. Dorita Castel-Branco frequentou a escola de Belas Artes em Lisboa e também escolas e academias de renome em França. Desde 1965 até à sua morte, a escultora realizou 25 exposições, sendo que, em 1981, marcou o ano artístico especialmente graças ao seu monumento dedicado ao emigrante, situado no largo fronteiro à estação Santa Apolinária. Essa escultura foi realizada porque a própria atora foi uma emigrante na época salazarista



MONUMENTO AO EMIGRANTE





http://viajaredescobrir.blogspot.com/2012/07/blog-post_9672.html, 23:50, 9-6-2019


Justificação do título da obra

O título da obra, “Monumento ao emigrante”, é bastante claro quando vemos a escultura, pois ela mostra uma família de três pessoas – um homem, uma mulher e uma criança – uns atrás dos outros com o homem na frente e transportando apenas uma pequena mala de viagem. Talvez sejam emigrantes, gente de poucos recursos no momento da partida. Se tivermos em conta o local onde foi colocada a escultura – junto à estação de caminhos de ferro portugueses – somos levados a pensar nas famílias portuguesas que emigraram de coimboio, algo muito frequente ao longo do século XX.


Identificação da mensagem que o autor pretende veicular

Na escultura, nós vemos que a família, composta pelo pai, pela mãe e pela filha, está emigrando com somente uma mala para três pessoas. A autora quis, talvez, mostrar as condições precárias de emigração, pois as famílias partiam sem quase nenhuns pertences
 

Identificação das características da emigração portuguesa presentes na obra
Essa escultura representa a família durante a emigração portuguesa: toda a família (pai, mãe e filhos) parte. Mesmo se por vezes o pai/o homem partia primeiro, de um modo geral a mulher, e os filhos quand já tinham nascido seguiam mais tarde. Se é certo que alguns emigrantes portugueses optaram por deixar os filhos em Portugal serem criados por tios ou avós, uma grande maioria não vivia na separação. Esta escultura recorda isso mesmo.



Identificação da atualidade da mensagem

Hoje em dia, os emigrantes (africanos, por exemplo) não emigram em família, são sobretudo os jovens que partem. O estilo vestimentar que vemos na escultura pertence ao passado, e essas malas quadradas são raras agora. Mas mesmo se o tempo e as populações que emigram mudaram, a emigração continua a existir no mundo, por causa de situações precárias que a ela levam, e essa escultura pode nos fazer lembrar isso.


Esquematização das ideias-chave da obra

Elaborar 2 questões sobre a obra, baseadas no conteúdo do cartaz 

            1) A escultora já viveu o que ela representa na sua obra?
            2) Será que os emigrantes levam muitos pertences?                 

 BL & GC & LAF

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